Mãe dá testemunho inspirador da luta contra a depressão pós-parto

As duas principais fotografias da sessão, que pode ver abaixo, ilustram na perfeição a dicotomia realidade-ilusão que envolve o tema. Na primeira fotografia, DiVincenzo surge claramente desanimada, apática, desleixada, num ambiente de desarrumação. A segunda é o quadro perfeito da mamã feliz. A acompanhar as fotos, um desabafo intenso e sentido.

“A verdade é que estas duas fotografias representam a minha vida, dependendo do dia. Eu só iria partilhar uma destas realidades confortavelmente e este é o problema. A única coisa mais cansativa do que este problema é fingir, todos os dias, que não o tenho. Trabalho o dobro para disfarçar essa realidade porque tenho medo de deixar as pessoas desconfortáveis. Tenho medo que pensem que sou fraca, louca, uma péssima mãe ou milhões de coisas que a minha mente me convence”, escreveu Kathy.

A mensagem inspiradora acabou por ser partilhada mais de 70 mil vezes, numa evidência de que é preciso dar voz ao problema. “Nós temos de parar de assumir que o período pós-parto é eufórico, porque para uma em cada sete mulheres não é. Precisamos de começar a perguntar aos novos pais como eles estão de uma maneira mais profunda do que o normal. Temos de aprender os sinais, sintomas, fatores de risco e planos de apoio para condições pós-parto”, defendeu.

Mamãs, se nos estão a ler, nunca se esqueçam: vocês estão a fazer um trabalho maravilhoso e, um dia mais tarde, o cansaço extremo que hoje sentem vai, simplesmente, dar lugar, com toda a naturalidade, à maior felicidade do mundo.

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